Dói muito.
Assustadoramente real, um drama crítico, belissimo, difícil, feio, que te acerta, te levanta, te desnorteia.
Talvez a relação de amor-ódio que se ergue em torno deste filme é reflexo do que é: uma das melhores obras já feitas nesta arte, que como arte se desenrola através dos tempos.
É difícil ver porque é de uma realidade 'pegajosa de vida', impactante, bela, próxima (e queremos que distante), que às vezes faz com que não o queiramos mais em certos momentos.
Dói, porque não é barato.
Dói porque ainda assim temos esperança, lá no fundo,
de que as coisas podem ser diferentes, para melhor.
Mas sem ação, estamos fadados a permanecermos meio que estasiados, pós-modernamente extasiados.
É biutiful,
não em espanhol,
ou ingles:.
É belo,
porque mundo.