quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Dói muito. 
Assustadoramente real, um drama crítico, belissimo, difícil, feio, que te acerta, te levanta, te desnorteia. 
Talvez a relação de amor-ódio  que se ergue em torno deste filme é reflexo do que é: uma das melhores obras já feitas nesta arte, que como arte se desenrola através dos tempos.
É difícil ver porque é de uma realidade 'pegajosa de vida', impactante, bela, próxima (e queremos que distante), que às vezes faz com que não o queiramos mais em certos momentos. 
Dói, porque não é barato. 
Dói porque ainda assim temos esperança, lá no fundo, 
de que as coisas podem ser diferentes, para melhor. 
Mas sem ação, estamos fadados a permanecermos meio que estasiados, pós-modernamente extasiados.

É biutiful
não em espanhol, 
ou ingles:.
É belo,
porque mundo.