Chamava a atenção; depois reclamava do assédio. O descuido no trato com as coisas não era o que importava; era o oposto, o magnífico cuidado com todas as pessoas que deslumbrava, fascinava, diferenciava.
Pusilânime.
Talvez aí residissem os problemas na convivência. Por que se angustiar com as pequenas coisas... Mas não somente; o que se observava (ou só se observava) eram os pequenos acintes da vida cotidiana. O desviar a atenção, resvalar com o ocorrido e deleitar-se, como tudo isso era difícil (lembrávamos...) em certos dias na vida.
Dias que se prenunciavam serenos. Mas não. Algo de brilhante conseguia destruir a pretensão inútil do equilíbrio. Seriam sintomas de alguma doença? Mede-se o pulso: o que hoje habita incontinenti também se cansará.
Tudo porque aquele gato vadio, que se esgueira sempre pelo muro, desceu a terra. Primeiro, olhava de soslaio, o deslizar vagaroso sobre o fio que fundava e estancava as divisões da propriedade. Fingia que não era com ele, eu absorto em meus polegares, quando saltou à pilha de tijolos, o barro cozido aguardando o retomar da obra, das reformas, da ampliação e da demolição.
Agora repousa ao meu lado, ronrona baixo. Pensamos juntos, eu e o gato. Ele, não sei o que pensa. Possui aquela consciência de ser uno com o universo, coisa que abdicamos tempos atrás quando descemos das árvores e fomos experimentar as savanas. Eu, ainda penso no muito que ganhamos, sentindo falta do que perdemos, com esse gambito.
Pusilânime.
Talvez aí residissem os problemas na convivência. Por que se angustiar com as pequenas coisas... Mas não somente; o que se observava (ou só se observava) eram os pequenos acintes da vida cotidiana. O desviar a atenção, resvalar com o ocorrido e deleitar-se, como tudo isso era difícil (lembrávamos...) em certos dias na vida.
Dias que se prenunciavam serenos. Mas não. Algo de brilhante conseguia destruir a pretensão inútil do equilíbrio. Seriam sintomas de alguma doença? Mede-se o pulso: o que hoje habita incontinenti também se cansará.
Tudo porque aquele gato vadio, que se esgueira sempre pelo muro, desceu a terra. Primeiro, olhava de soslaio, o deslizar vagaroso sobre o fio que fundava e estancava as divisões da propriedade. Fingia que não era com ele, eu absorto em meus polegares, quando saltou à pilha de tijolos, o barro cozido aguardando o retomar da obra, das reformas, da ampliação e da demolição.
Agora repousa ao meu lado, ronrona baixo. Pensamos juntos, eu e o gato. Ele, não sei o que pensa. Possui aquela consciência de ser uno com o universo, coisa que abdicamos tempos atrás quando descemos das árvores e fomos experimentar as savanas. Eu, ainda penso no muito que ganhamos, sentindo falta do que perdemos, com esse gambito.
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Now playing: Esbjörn Svensson Trio - 'Round Midnight
via FoxyTunes
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