A SEPARAÇÃO ACABADA
Nosso tempo, sem dúvida . . . prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser. . . O que é sagrado para ele, não é senão ilusão, mas o que é profano é a verdade. Melhor, o sagrado cresce a seus olhos à medida que decresce a verdade e que a ilusão aumenta, de modo que para ele o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.
Feuerbach - Prefácio à segunda edição de A Essência do Cristianismo.
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Nosso tempo, sem dúvida . . . prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser. . . O que é sagrado para ele, não é senão ilusão, mas o que é profano é a verdade. Melhor, o sagrado cresce a seus olhos à medida que decresce a verdade e que a ilusão aumenta, de modo que para ele o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.
Feuerbach - Prefácio à segunda edição de A Essência do Cristianismo.
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Inicio agora um projeto de publicar todos os ditos de A Sociedade do Espetáculo, livro de Guy Debord, publicado em 1967. Com isso, espero uma vez ao dia publicar um "aforismo" de Debord. Não quer dizer que deixo de lado a proposta inicial do blog, que é a expressão de manifestações minhas, íntimas ou não. Procuro, talvez, dar mais regularidade e realidade ao meu projeto. Salut!
Um comentário:
Entre amigos (Um epílogo)
1.
É belo guardar silêncio juntos
Ainda mais belo sorrir juntos -
Sob a tenda do céu de seda
Encostado ao musgo da faia
Dar boas risadas com os amigos
Os dentes brancos mostrando
Se fiz bem, vamos manter silêncio;
Se fiz mal - vamos rir então
E fazer sempre pior,
Fazendo pior, rindo mais alto
Até descermos à cova
Amigos! Assim deve ser? -
Amém! E até mais ver!
2.
Sem desculpas! Sem perdão!
Vocês contentes, de coração livre,
Queiram dar, a este livro irrazoável,
Ouvido, coração e abrigo!
Creiam, amigos, a minha desrazão
Não foi para mim uma maldição!
O que EU acho, o que EU busco -,
Já se encontrou em algum livro?
Queiram honrar em mim os tolos!
E aprender, com este livro insano,
Como a razão chegou - "à razão"!
Então, amigos, assim deve ser?
Amém! e até mais ver!
(F. Nietzsche)
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