
Em 1948 a história oficial que nos enfiam perpetuada pelo governo israeli e particularmente pelos estúpidos de plantão, conta que os palestinos "fugiram voluntariamente" de suas casas, fazendas e plantações, de seus animais suas parcas indústrias para os países vizinhos, árabes, e que foram acolhidos. É desta época a criação do estado de Israel.
Para tornarem crível esta lorota, é dito que os governos dos países vizinhos árabes realizaram transmissões de rádio dando boas vindas aos palestinos, defendendo a criação da área definida pela ONU para Israel. Coisa que, de fato, nunca ocorreu.
Existiam duas cidades na Palestina: Lydda e Ramla. Cidades estas com cerca de 100 mil habitantes. A ocupação de Israel foi, no mínimo, brutal: Yitzhak Rabin, o então comandante da operação, desaloja a pouca resistência da causa palestina e fez com que milhares (as contagens giram em torno de 70 mil) de pessoas caminhassem, durante o verão do deserto até cidades mais próximas, distantes quarenta quilômetros. Milhares, milhares de pessoas morreram no deserto, de sede e fome.
Vê-se que a desproporção é tônica e fundamental na política israelense; o terrorismo alestino como forma de 'sobrevivência' não eleva ou gera qualquer resultado político neste contexto; desrazão que é impressa nas páginas esquecidas, e das que ainda serão escritas, da história.
Alguns fatos, retirados daqui, aqui, e fortemente baseados na análise de Illan Pappé.
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