Hoje, tento escrever algumas linhas.
Rabisco a maior parte do que escrevo.
Sempre penso nos conselhos de Rilke ao jovem poeta Kappus:
Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?"
Acho que não morreria se me fosse vedado escrever.
Talvez por isto, como o vento que às vezes bate por aqui na prisão de tempos em tempos, me sinto um tanto amuado com minhas páginas.
Rabisco a maior parte do que escrevo.
Sempre penso nos conselhos de Rilke ao jovem poeta Kappus:
Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?"
Acho que não morreria se me fosse vedado escrever.
Talvez por isto, como o vento que às vezes bate por aqui na prisão de tempos em tempos, me sinto um tanto amuado com minhas páginas.
2 comentários:
É duro, mas vale tentar morrer por algo!
Sim, não serão as palavras meras representações, às vezes um tanto imprecisas, de tudo o que existe dentro e fora de nós mesmos? Se isso não vale a pena, o que valerá, então? Se nada for, que assim seja, naturalmente... Não há que se sofrer com isso... O sofrer é a miopia do estado presente...
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