sábado, 29 de novembro de 2008

Cinema: o bom caminho

Meu grande amigo Belem, um sujeito mais que extraordinário mereceria, pelo menos, alguns vários posts nesse humilde espaço, se eu pudesse expressar com palavras a sua grandeza. Certo dia, quando nós três estávamos tomando uma cerveja ao entardecer no S4, ele me veio com essa:

- Cristiane e Luiz, então vocês topam fazer um documentário sobre drogas, TO e a prisão?
- Pow Belem, caraca! Claro!
- Mas vocês serão os diretores.
- Quê ?

E ele continua com essa idéia até hoje. Eu recusei, falei que era brincadeira, e achei que fosse. Mas a Cris, energia pura, botando pilha; o Belem continua também com essa loucura, e agora eu estou metido nessa enrascada.

Explico: o Belem é um dos grandes nomes do cinema nacional com dois filmes ganhadores no FICA (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental), As Cidadelas Invisíveis e Concerto da Cidade, e de longe um dos caras mais fodas que já conheci. Oras, como eu, um vulgo qualquer, com apenas uma leve paixão pelo cinema e uma grande vontade de fazer cinema, posso iniciar já como diretor? É uma piada, não é Belém?

De quebra, ele nos fez um maravilhoso pacote com 8 documentários essenciais da história do cinema em DVD, são eles:

- Berlim, a Sinfonia da Metrópole, de Walther Ruttman (Berlin: Die Symphonie der Großstadt, 1927, Germany, 50 mins, B&W, silent)

- Crônica de um Verão, de Jean Rouch (Chronique D'Un Été, 1960, France, 90 mins, B&W, mono)

- Um homem com uma câmera, de Dziga Vertov (Chelovek s kinoapparatom, 1929, Soviet Union, 68 mins, B&W, silent)

- Edifício Master, de Eduardo Coutinho (2002, Brasil, 110 min, cores)

- O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho (1971, Brasil, 80 min, B&W)

- Primárias, de Robert Drew (Primary, 1960, EUA, 60 min, B&W)

- Notícias de uma Guerra Particular, de Kátia Lund e João Moreira Salles (1999, Brasil, 57 min, cores)

- O Triunfo da Vontade, de Leni Riefenstahl (Triumph des Willens, 1935, Germany, 114 min, B&W)

Depois me perguntam ainda porque o cara é foda...

Um comentário:

Roger Sousa Kuhn disse...

Fala meu Rei das palavras!

Se precisar de ator pra fazer o traficante estou aqui... trabalha de graça pra vc!
Quanto tempo, hein?!
Com certeza esse Belém é o cara... Lendo isso de você eu nem duvido!
Abraço!!
...e quem dera escrever bem...