sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Preso ex-presidente de entidade anti-pirataria com CD falso

Márcio Leijoto / Direto de Goiânia (link)

O empresário Carlos Gomes, 54 anos, foi preso nesta tarde em flagrante por venda de produtos piratas. Segundo o delegado Edemundo Dias, titular da Delegacia do Consumidor (Decon), ele é ex-presidente da Associação Goiana de Combate a Pirataria de CDs e DVDs.

Gomes é dono de uma rede tradicional de lojas de discos. A polícia aprendeu mais de 5 mil produtos piratas nos três estabelecimentos do empresário, todos na região central da capital.

A fraude foi descoberta depois que uma cliente levou CDs do cantor Amado Batista que havia comprado em uma das lojas para o artista autografar durante um show. Ele se recusou a assinar, alegando que não concordava com a comercialização CDs piratas.

"Ela se sentiu extremamente constrangida com seu ídolo e com os presentes no show, que fazia parte de uma festa organizada por ela. Então, a cliente pegou as notas fiscais e veio até a delegacia", explicou o delegado.

Na loja, o CD do Amado Batista pirata era vendido a R$ 15,90. O empresário disse na delegacia que não estava conseguindo concorrer com os ambulantes. "Isso não é desculpa, porque ao ir numa loja tradicional o cliente busca qualidade, e não um produto pirata", comentou Dias.

Gomes está detido em uma cela do 1º Distrito Policial. Ele vai responder por venda de produto pirata, crime previsto na Lei de Direitos Autorais. Ele também pode ser indiciado por sonegação fiscal. Se condenado, pode pegar de dois a quatro anos de reclusão. A loja não será fechada.

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Hipocrisia? Não ... bobagem...

3 comentários:

Anônimo disse...

É...no fim todos acabam se rendendo!Muita hipocrisia...
Ainda se ele estivesse vendendo os Cd´s e DVD´s piratas numa banquinha de feira, seria mais honesto do que cobrar por um produto pirata o preço de um original!!!

Luiz Alfredo disse...

O señorita! Que mamata esse trabalho hein? Navegando a noite inteira =D Beijo ;***

Anônimo disse...

Se o grande Bezerra fosse vivo, dizia que "isso é coisa de mané".
AlémMar