Sarando essa sexta feira 13 maldita.
Mas que urucubaca, to começando a ver que minha sorte existe e é em picos. Quando é pra dar certo, dá certo muita coisa junta. Agora, quando é pra dar errado, dá tudo errado mermo hahahuaeuaehuea.
Mais ou menos aquela outra urucubaca que eu tava há um tempo atrás.
Aí veio um período de muita sorte e felicidade.
Mas ontem, putz!
i) arrombaram meu carro, quebrando o vidro do motorista e ainda entortaram a porta
ii) abriram o capô e cortaram minha bateria pra desligar o alarme
iii) entraram, vasculharam o carro, mas não levaram porra nenhuma!
iv) de sacanagem, os malandros acharam a frentinha do meu som e colocaram em cima do banco do motorista (como se dissessem: essa bosta desse seu som não vale nem o esforço)
v) fico quase 2 horas tentando arrumar um modo de ligar meu carro (eu nunca iria chamar guincho, cacete)
vi) fiz uma gambiarra que funcionou malemale
vii) tive que gastar uma nota preta nessa merda toda, e ainda tenho que gastar mais...
viii) e ainda tem uma pah de coisa pra resolver nesse dia maldito!
Sai pra lá urucubaca ....
Mas aí navegando encontrei um texto muito bom do Idelber pra variar.
E trata de um assunto que ultimamente eu estou rediscutindo, seja no Blog do Lisandro, com meus amigos, comigo mesmo enfim.
O argumento do texto é muito simples: Ciência.
Mas que escrita do cara...
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Obama's walking the walk
No caso de que tenha passado batido pela imprensa brasileira: a indicação feita por Obama, de Shere Abbot, para Diretora Associada do meio ambiente no Gabinete de Ciência e Tecnologia da Casa Branca é dessas notícias alvissareiras, promissoras, que não podem passar sem registro. Obama's fucking walking the walk, pelo menos na maioria dos temas. Estas primeiras semanas deixam claríssima a mensagem: ciência é ciência, e fica nas mãos dos cientistas.
O que se faz com a ciência depois em termos de política pública é questão que uma sociedade democrática decidirá através dos instrumentos que já construiu. Mas deixem os cientistas pesquisarem em paz, em primeiríssimo lugar.
A diferença entre as políticas de Bush e de Obama para a ciência não se dá entre posições conservadora e liberal, de direita e de esquerda, mercadolivrista e keynesiana. Nesse sentido não há "dois lados", não sinhô. Trata-se de uma diferença entre os minimamente sanos e os completamente malucos.
Volta a ser possível fazer ciência com os temas sobre os quais os completamente malucos pontificam, baseados num livro de fábulas escrito há milênios. Já sei de cientista que se exilou no Canadá ou Europa e está planejando voltar. A extensão e profundidade da devastação deixada nestes oitos anos são aterradoras, e só estão tornando-se completamente visíveis agora -- mas o país começa a ficar respirável de novo para os cientistas.
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