De uns tempos pra cá, parei de fazer poesia.
Recordo, agora,
que não há culpados
ou motivos
suficientes, que bastem
por si e a sós:
livres de minha auto-enganação.
No gramofone empoeirado
somente aquele leitmotif
inescapável
que arranha
a membrana
em que me sustento.
Há 9 anos
Um comentário:
Pois é. difícil é deixar de ouvir a si mesmo.
Bela poesia.
Postar um comentário