AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 2009.72.00.006092-4/SC AUTOR : ASSOCIAÇÃO MONTANHA VIVA ADVOGADO : EDUARDO BASTOS MOREIRA LIMA
RÉU : UNIÃO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO RÉU : ESTADO DE SANTA CATARINA RÉU : MUNICIPIO DE ANITAPOLIS RÉU : FUNDACAO DO MEIO AMBIENTE - FATMA RÉU : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA RÉU : IND/ DE FOSFATADOS CATARINENSE LTDA/ RÉU : BUNGE FERTILANTES SA RÉU : YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A
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Cópia da decisão:
As alegações que constam da inicial, portanto, são verossímeis e há fundado receio de grave lesão ao meio ambiente se o licenciamento ambiental prosseguir com a expedição de autorização de corte e Licença de Instalação.
Ante o exposto, *DEFIRO EM PARTE A LIMINAR* *para suspender os efeitos da Licença Ambiental Prévia n. 051/2009* e impedir a instalação do Complexo de Fabricação de Superfosfato Simples no Município de Anitápolis/SC; conseqüentemente, determinar à FATMA que se abstenha de expedir a Autorização de Corte e às empresas rés de qualquer ato tendente à supressão de vegetação ou início das obras, até decisão final nesta ação.
Fato quease inédito:
Uma associação : 8 entes públicos e privados sendo 1 multinacional de grande porte.
Várias vezes na vida a gente se depara com uma certa coisa que, de tão maravilhosa, nos dá um prazer intenso; e, neste contexto específico, quando ela ocorre, lindamente nos faz pensar o mundo.
Será que se poderíamos enxergar com atenção esta notícia?
Eu acho que sim.
E se dela a gente conseguisse extrair tanta coisa, algo como uma puta análise de nosso país?
Acho que poderíamos fazer o seguinte:
Vamos pensar este país que a gente vive num pouquinho só.
Vamos ouvir música desse nosso país, ver nosso futebol, beber e festejar pensando no país que vivemos.
E vamos nos horrorizar o quanto não entendemos bufulhas de nossa existência =)
Acredite na vida, porra.
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Professor é agredido em sala de aula por marido de aluna
RIO - O professor de filosofia da UFRJ André Martins confessou ter mantido um caso com a aluna dele no semestre passado Ana Cássia Nogueira Vieira, de 25 anos, informou nesta quarta-feira o delegado da 1ª DP (Centro), Cláudio Ascoli, segundo o site G1. De manhã, o professor foi agredido a socos pelo marido de Ana, o ex-deputado pelo Mato Grosso do Sul Pedro Pedrossian, filho do ex-governador do estado Pedro Pedrossian. O ex-parlamentar, que confessou a agressão em depoimento, será indiciado por lesão corporal leve.
Inicialmente, o professor havia negado o caso.
- Ele acredita que eu tenho um caso com a ex-mulher dele, o que não é verdade. Ela foi minha aluna no semestre passado. Apenas isso - chegou a dizer André.
- Você não vai sair livre disto, não, não vai terminar bonitinho como entrou aqui - gritou Pedrossian para Martins quando os dois se cruzaram na delegacia, segundo o site G1.
O caso será encaminhado para o Juizado Especial Criminal. O professor passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, e a camisa dele foi enviada para a perícia no Instituto Carlos Éboli. Para ser liberado, o ex-deputado assinou um termo se comprometendo a comparecer sempre que convocado pela justiça.
A agressão ocorreu durante uma aula na sala 301 do prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, no Centro do Rio, e teve como testemunhas aproximadamente 100 alunos. A reitoria teve que chamar a Polícia Militar. Pedro Pedrossian Filho foi preso após tentar fugir e ser perseguido por um grupo de alunos.
Ele já havia sido detido pela manhã ao ser flagrado nas proximidades do campus com uma barra de ferro na mão. Na delegacia, ele alegou que estava sofrendo perseguição política e foi liberado. Mais tarde, porém, voltou ao campus e agrediu o professor.
Eu tenho seu coração guardado em um pote. Pra que ele não voe, pra que ele não me fuja, como foge de todo mundo, como às vezes foge de si mesma. E acaba aterrisando em terrenos estranhos, em mãos distantes e abraços frios.
Ah, eu tenho o seu coração, e que seja só por hoje, que fosse só por aquele dia; eu ganhei seu coração, eu plantei nele alegria. Te salvei por alguns instantes, beijei teus lábios como se fossem os últimos. Senti teu ar como se fosse o único e vi em teu riso, minha própria alegria. Eu me joguei do abismo sem temer a dor da queda, perdi o juízo e o controle como quem perde a carteira. Mas de que vale meu juízo agora? Não vale nada.
E depois eu o procuro e ainda o encontro empoeirado, debaixo da cama, junto com minhas tristezas, minhas lembranças e meus sapatos. Queria te guardar em conserva, aqui, pra sempre, e ter seu coraçãozinho de pelúcia, vermelho vermelho.
Nunca vou deixar que ele rache ou se parta ao meio. Nem que feneça. Ele ainda bate, ele ainda pulsa, o maldito.
Às vezes eu abro e vejo se ele quer ir embora. - Voa, voa!
Mas ele fica ali, parado. Talvez seja porque ele não tem asas e nem pilhas, mas eu acho que ele não quer ir embora.
Você até pode ir. Mas eu vou ter sempre seu coração - guardado em um pote.