Sempre fui fã de House, desde a primeira temporada. A revelação de Hugh Laurie como um puta ator para aquele papel é umas das coisas que, às vezes, acontecem de vez em quando. Mais ou menos como o
Sinhozinho Malta do Lima Duarte (eu não vi nem gosto de novelas, mas de quando o vejo naquele papel acho o cara genial.)
Aliás, falando em temporadas, a segunda do House foi pra mim uma das melhores juntamente com a terceira.
Houve a quarta temporada e a quinta, e tirando algumas boas coisas (como essa maravilhosa sílfide que embeleza meu post), creio que, como seriado, deixou a meu ver muito a desejar, focando mais o lado sociopata do personagem (e bota maluquice nisso) do que a possibilidade de se pensar o mundo.
Mas eis que hoje vi o segundo tempo da sexta temporada, o décimo episódio. Pensando bem, parece meio ... futebol as séries norte americanas: elas tem uma pausa no meio da temporada, os caras acertaram na mão. Uma pausa na correria da vida é necessária para relembrarmos o que é viver. Já por aqui, alguem já pensou em ficarmos sem ver os "bajuans" e o "rio de janeiro zona sul" por umas duas semanas? Não seria um alívio?!
Pois bem, voltando ao House de hoje, pensei em como os caras conseguem estragar um episódio que teria tudo pra ser um dos melhores da série com um final tão ridículo?!?!?
Alto lá! Não que foi ridículo: foi mal feito! Foi mal montado, mal escrito! Foi uma falha humana grave, uma escolha infeliz, uma besteira monumental!!
Quem viu sabe do que estou falando!
Ente outros motivos, eles:
a) Cortaram Maggot Brain do Funkadelic do final em si mesma, uma música que tem tudo pra fechar uma boa história, um solo mais que maravilhoso do guitarra, que descobri hoje quem é: Eddie Haezel é o nome do cara!
b) Estragaram todo o clímax do episódio, todo o ritmo literáriro, todo o prazer da viagem, da vida mesmo em si
c) Deixaram uma noção tão falsa dessa mesma vida, uma moral tão ridícula de:
tudo vai ficar bem....
não podemos deixar nossos espectadores (norte-americanos, suponho) dormirem tristes....
isso acontece longe daqui, a tristeza não pertence a nós....
Ah nem...
"Li hoje que não podemos repreender nossos filhos."
Esta é a frase do dia pra mim.